segunda-feira, 22 de junho de 2009

Dream Theater - Black Clouds & Silver Linings





O Dream Theater é uma dessas bandas que não conhecem meio termo. Ou você os ama, ou os odeia, me coloco no meio termo, mesmo assim. A banda é a mais consagrada do estilo Progressivo e, ao lado do Iron Maiden, ostenta, na minha opinião, os fãs mais fiéis (e chatos) do estilo, daqueles que apóiam a banda sempre e em tudo. Músicos brilhantes, competentes e simpáticos compõem o Dream Theater, sob a b atua do monstro da bateria, Mike Portnoy e do guitarrista John Petrucci.

Depois do fraco, triste e sonolento Systematic Chaos, o Dream Theater nos traz um dos lançamentos mais aguardados do ano. Black Clouds and Silver Linings (BC&SL) se apresenta como um ponto alto da carreira dos estadunidenses, com músicas que prometem marcar os fãs profundamente, e uma nova fase, principalmente no visual, trazendo algo mais sombrio para a banda. Preciso, antes de qualquer coisa, apontar o que mais me irrita no Dream Theater, em vários cd’s e, principalmente em BCaSL, o tamanho das músicas. Não adianta eu não consigo engolir uma música com 19 minutos, como ‘The Count of Tuscany’, que fecha bem o álbum. Imagino o aque estes sujeitos seriam capazes de fazer com música smais diretas, com uma média de, pelo menos 7 minutos, as melhores músicas da banda, em minha opinião, duram por volta deste tempo.

BC&SL inicia com ‘A Nightmare to Remember’, ótima faixa, que já apresenta uma inovação do Dream Theater, as aventuras de Mike Portnoy nos vocais, arriscando um vocal gutural muito legal, coisa que se repete em ‘The Shattered Fortress’ (faixa que fecha a “Saga da Cachaça”, músicas do Portnoy inspiradas nos seus passos no AA). As linhas vocais, aliás, é um dos destaques do álbum, não é segredo que o vocalista James Labrie não lá o melhor do mundo, mas ele está mandando bem no novo cd. ‘The Best of Times’ vale o disco, uma música muito bonita e empolgante que me marcou fortemente, a letra é bem legal, uma declaração de Portnoy ao seu falecido pai. ‘Wither’ é a baladinha obrigatória do cd, mas não atrapalha.

Um bom cd, que poderia ser ótimo, era só ser um pouco mais direto e te rmenos firula, ainda assim, o Dream Theater repete a dose e faz um outro álbum que deve agradar seus fãs.

Nota 8/10

Um comentário:

  1. Somos chatos pq são fodas! E outra, como já discutimos... é a Essência :D
    Esse CD está ótimo. E realmente tinha de ser pois o SC deixou mt a desejar, e a primeira faixa é foda...

    Outra, Labrie é um bom vocalista, principalmente no estúdio. O que prejudica ele é o nível dos demais músicos.

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